quinta-feira, 24 de junho de 2010

A Avaliação da Aprendizagem

A escola do presente deve trabalhar com a avalição educacional como um processo formativo, processual e contínuo, onde o processo de avaliar seja uma via de mão dupla, onde o professor esteja analisando a sua capacideade de provocar a construção dos aspectos cognitivos dos educandos e que os alunos analisem a aquisição da aprendizagem construida de forma significativa, como pressuposto básico de nosso estudo, utilizamos como fonte de pesquisa, as quatro principais correntes, segundo estudiosos e especialistas: tradicional, comportamentalista, humanista e cognitivistas e nelas deteremos nos aspectos processo avaliativo.

Segundo SAVIANI (apud MIZUKAMI, 1986, p.26), “o professor, nesta abordagem, se caracteriza pela garantia de que o conhecimento seja conseguido, indepedente do interesse e vontade do aluno”. Logo, avaliação é realizada visando a exatidão do conteúdo comunicado em sala de aula, o aluno é medido pela quantidade de informações que consegue reproduzir através de teste, provas, exames, etc.

Projeto Político Pedagógico

Para Veiga (2001, p. 11) a concepção de um projeto pedagógico deve apresentar características tais como:
a) ser processo participativo de decisões;
b) preocupar-se em instaurar uma forma de organização de trabalho pedagógico que desvele os conflitos e as contradições;
c) explicitar princípios baseados na autonomia da escola, na solidariedade entre os agentes educativos e no estímulo à participação de todos no projeto comum e coletivo
d) conter opções explícitas na direção de superar problemas no decorrer do trabalho educativo voltado para uma realidade especifica;
e) explicitar o compromisso com a formação do cidadão.
A execução de um Projeto Político Pedagógico de qualidade deve, segundo a mesma autora: a) nascer da própria realidade, tendo como suporte a explicitação das causas dos problemas e das situações nas quais tais problemas aparecem; b) ser exeqüível e prever as condições necessárias ao desenvolvimento e à avaliação; c) ser uma ação articulada de todos os envolvidos com a realidade da escola; d) ser construído continuamente, pois com produto, é também processo.

O Processo de Planejamento

O processo de planejamento é um momento precioso de reflexão coletiva, no qual a escola tem a oportunidade de exercer sua autonomia. Sob a liderança do diretor e do coordenador pedagógico, ele envolve todos os segmentos da escola - professores, funcionários, pais e alunos, para traçar a arquitetura do novo ano e lançar as bases da construção do saber que se processará por todo o período letivo. É também no planejamento que a escola constrói, passo a passo, sua identidade, transformando intenções em ações concretas.

Os Professores-Educadores


Os professores na escola não são mágicos, não são heróis (embora heroísmo não falte a muitos deles), não são gênios (muito menos da lâmpada), não são mercenários, não são santos, não são famosos, não são poucos, não são suficientes, não são muitos, não são o que pensamos que são.

Os professores são pessoas cuja profissão é ajudar na humanização de outras pessoas, os alunos. Cabe aos professores avaliarem os alunos. Avaliação não é punição. Não é acusação. Não é vingança. Não é fatalismo. Não é perseguição. Não é condescendência.
Mas então o que é a escola? E sabe a escola nos dizer o que ela é, a que veio, para que existe? Alguém sabe?

A escola não é arquivo morto. A escola não é cabide de empregos. Não é moeda de troca política. Não é campo de batalha. Não é um curso de idiomas. Não é empresa competitiva. A escola não é clube, não é feira, não é igreja, não é partido.

A escola é um problema insolúvel.
A escola é uma probabilidade.
A escola é uma experiência.
A escola é uma esperança.


(*)Gabriel Perissé é autor dos livros Literatura & Educação e Os sete pecados capitais e as virtudes da educação. Professor do Mestrado em Educação da Uninove (SP).

A Escola

O diretor Rodrigo Freitas, a Vice-Diretora Benedita Martins e eu, (Nancy Nunes).

A escola não é ilha isolada no oceano social. Não é lugar para guardar crianças, ou reformá-las, embora possa ajudar, orientar e até alimentar. A escola não é paraíso na terra. Nem o inferno entre nós. Nem o purgatório. A escola não está aí por acaso
A escola não é a sua quadra de esportes (abandonada ou ampliada), não é um conjunto de salas de aula (sufocantes ou arejadas), não são suas paredes (sujas ou limpas), janelas (abertas ou fechadas), portas (com cadeados ou não), armários (vazios ou cheios), escadas (perigosas ou seguras), computadores (novos ou obsoletos), bibliotecas (reais ou fictícias).

fonte: Revista Profissão Mestre
(*)Gabriel Perissé